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sábado, 12 de março de 2011

Felicidade Realista

Achei muito interessante este texto de Mario Quintana que recebi por e-mail e resolvi postar por aqui:

Felicidade Realista
A principio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num SPA cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor...não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.  Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.  Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão!
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Dinheiro é uma benção.  Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.  Não perder tempo juntando, juntando, juntando.  Junte apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, com um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.  Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.  Se a meta está alta demais, reduza-a.  Se você não está de acordo com as regras demita-se.
Invente seu próprio jogo.  Faça o que for necessário para ser feliz.  Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.  Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.  Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

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